segunda-feira, 26 de janeiro de 2009

O meu dia

"Começo a conhecer-me. Não existo.
Sou o intervalo entre o que desejo ser e os outros me fizeram.
Ou metade desse intervalo, porque também há vida...
Sou isso, enfim...
Apague a luz, feche a porta e deixe de ter barulhos de chinelos no corredor.
Fique eu no quarto só com o grande sossego de mim mesmo.
É um universo barato."
Já dizia o Álvaro de Campos, e não é que me sinto assim mesmo hoje?
A primeira parte sobretudo durante o exame que tive hoje, e a segunda daqui a pouco quando me for deitar e a casa estiver calada

3 comentários:

Alex Vaz disse...

Serei o que está no espelho, o que oiço de mim e o que os outros vêem em mim.

Serei somente eu no momento em que tudo e todos não servirem para mais excepto a confirmação das minhas certezas.

O joão loureiro é fixe.

Anónimo disse...

A razão de ser visto a olho cru. Morre, aqui! Você existe, fora da visão dos seus próprios olhos!
Entenda, procure-me em algum mapa!

Luzia disse...

Álvaro de Campos knows best
é só o rei do futurismo.
devia ter uma personalidade admirável!
pena existir apenas dentro de Fernando Pessoa