terça-feira, 27 de janeiro de 2009

Reflexões sobre Newton

Um comentário à minha ultima entrada fez-me lembrar de uma das minhas "Disfunções" preferidas.

Toda a gente já ouviu falar do senhor Isaac Newton conhecido pelas suas maravilhosas teorias da Gravidade, inventor do Cálculo Diferencial e Integral ou pelo menos nos desenhos animados com a recorrente história da Maçã (que o levou à tal da teoria). Foi de facto um físico e pêras mas não é disso que vou falar.
Este senhor também tinha queda para as filosofias e foi dos primeiros a sustentar uma ideia muito interessante "Se ninguém estiver a olhar para a lua, para o seu reflexo, ou a sentir qualquer das suas influencias, será que ela ainda existe?". Na altura gozaram com ele, mas mais tarde, com o advento da Mecânica Quântica a pergunta surgiu de novo e desta vez também obtivemos a resposta, e não é que o homem tinha razão?
Pois é meus caros amigos,se ninguém nos estiver a sentir, ouvir, ver, etc... não existimos!
Quererá isto dizer, que quando chego à noite a casa, com toda a gente já a dormir, e eu me vejo ao espelho existe a hipótese de não me ver reflectido? Poderá isso dizer, que quando estou a dormir no meu quarto sozinho eu não existo (já que não há ninguém num raio de 10 metros para confirmar a minha existência?)

Deixo-vos com este pequeno atrofio que me atormenta à noite antes de dormir.

12 comentários:

Alex Vaz disse...

Não querendo fugir à pergunta, nada me garante que existo, mesmo quando tenho quem o confirme, por isso...

JFar.a.day disse...

Com este comment queria só apresentar alternativas às filosofias (muito adoradas por mim) do Descartes, porque nesse caso, porquê sequer tentar...?

Nervermind disse...

Damn!
Para que é que interessa saber se existimos ou não? O que interessa é que somos conscientes e temos de viver nesta (fabricada ou não) vida. A vida é demasiado curta para a desperdiçarmos a fazer perguntas ás quais não conseguimos responder.

JFar.a.day disse...

O meu querido Ricardo Reis, quem te disse a ti que não têm resposta? hum?

(eu achei por bem deixar este lugar mais para a filosofia e menos para a física mas a resposta está na análise de fourrier, alias está tudo na análise de Fourrier. Mas isso fica para amanha)

Nervermind disse...

Ricardo Reis não tem a resposta de nada, apenas se conforma cobardemente com a morte.

JFar.a.day disse...

Viver cada dia com o que vai aparecendo...isso parece-me um bocado influencia de Reis mas ok. (de Fourrier não falas tu! que tens medo não é ò meu magano)

Nervermind disse...

"Viver cada dia com o que vai aparecendo...isso parece-me um bocado influencia de Reis mas ok."

Eu já vivo assim muito antes de imaginar sequer ricardo reis e eu acredito no "viver ao máximo" ao contrario do "viver a baixo lume". Ou não fosse eu de um signo de fogo! loool

Quanto à análise de Fourier (escreve-se com um "r") não associo ondas, ou movimentos harmónicos ao acto de viver.

Anónimo disse...

A pergunta "Existimos ou não?" é uma pressão desnecessária;Um tiro no escuro!
Matem essa pressão!
Matem essa necessidade de saber o nosso devido valor aqui na Terra!
Se estamos conscientes e nos questionamos se existimos de facto ou não, é porque de certo,existimos.Logo se há consciência, é porque há existência.


São tolos em pensar que a existência é oculta aos olhos HUMANOS!

bjosss

Nervermind disse...

[IMG]http://i633.photobucket.com/albums/uu57/Alatureon/wanderleimayhem-1.gif[/IMG]

Anónimo disse...

Facto!
se calhar é giro a todos

Nenezinha disse...

De modo semelhante, por associação de ideias face à reflexão, lembro o problema de nos olharmos no espelho: somo a pessoa ou o reflexo? se formos o reflexo, assim que a pessoa (e nós, por imitação) se afastar do espelho, nós desaparecemos...

42 disse...

Um "físico e pêras", ou um "físico e... maçãs"? Idiotic pun intended :P